Acima de tudo, A maior conquista de um homem é uma obra-prima sobre a compreensão da mente e das emoções masculinas quando, com a chegada dos filhos, a relação de qualquer jovem casal começa a sofrer drásticas mudanças. Com bom humor e inteligência, John O’Farrell une o que há de melhor nos romances de Nick Hornby e Tony Parsons e escreve um livro sensível e genial, que vai agradar a todos. Michael Adams é um jovem músico que leva uma vida dupla. Não, ele não tem duas mulheres. Mas sim, tem duas casas. Numa ele vive uma vida de solteiro e é onde trabalha, compondo jingles publicitários. Do outro lado da cidade está sua mulher, Catherine, grávida e cuidando de seus dois filhos. Enquanto divide seu tempo entre os dois lares e diferentes estilos de vida, Michael acredita que se não fossem as pesadas responsabilidades familiares, estaria talvez à frente de uma banda de rock. E assim, a cada dia, ele invoca a necessidade de ganhar dinheiro como pretexto para se ausentar cada vez mais de casa, passando dias e noites no apartamento na outra margem do Tamisa com três amigos solteiros e à beira dos trinta. A qualquer momento, Catherine pode descobrir que as viagens de negócios e noites viradas no trabalho são uma farsa e, mais cedo ou mais tarde, Michael vai precisar escolher entre a família e o paraíso hedonista, onde a geladeira fica no quarto e não existe horário pra acordar. A maior conquista de um homem é um romance confessional, que com muito bom humor vai fundo na alma do homem contemporâneo, dividido entre a família e a liberdade. Enfim, uma versão de O diário de Bridget Jones para homens.
